domingo, 2 de setembro de 2012

Debatedores - Luciano Alonso




Artista plástico autodidata, desenhista, pintor, escritor nas horas vagas,
"Antes eu era filósofo barista, mas aí parei de beber e virei filósofo cibernético. Agora filosofo na rede"
Livre pensador, não acredita em religiões dogmáticas ou em religiões em geral, ainda que defenda as liberdades individuais acima de tudo.  Vê na Linguagem Simbólica a chave para uma compreensão mais humana da realidade, tanto imanente quanto transcendente e procura entender tudo através de um sentido semiótico e hermenêutico onde ‘os nossos conceitos a respeito de’ não podem ser confundidos com a ‘realidade’. Mesmo na ciência não há senão fenômenos e não ‘realidade’, a realidade é em si incompreensível aos sentidos e a razão, transcendente por sua própria natureza.  O que conhecemos com nossa ciência é a ponta do iceberg nesse universo grandioso e inquietante, portanto não podemos nos gabar de nossos conhecimentos científicos, pois a fração da realidade que conhecemos é imensamente insignificante em relação ao desconhecido. Por esse motivo apesar de que não postule nenhuma crença em divindades entende a mitologia como rica literatura carregada de significados úteis e aproveitáveis a partir da tradução do mito com Interpretação Alegórica baseada na Antropologia de Campbell e da Psicologia Analítica. Os mitos são uma forma de transmissão do conhecimento em Linguagem Simbólica, tão importante quanto a linguagem técnico-cientifica, porém ainda pouco compreendida senão por antropólogos, poetas e artistas da tradição clássica e romântica como Goethe, Blake, Nietzsche, Shakespeare..



”O homem que fala com imagens primordiais fala com mil línguas”
 C. G.Jung