Imagine que você realmente criou um mundo, não foi uma criação qualquer, foi um grande ato, criou um universo, criou tudo perfeito, atingiu o ápice do sentido de “Beleza”, veja que neste mundo; as paisagens, as cores dos animais e as formas entre outras coisas, são magicamente lindas. Você também criou a paz, a ordem e a harmonia e tudo era perfeito, então criou seres que tinham uma percepção diferente e que tinham a habilidade de poder entender e admirar sua criação (pode ter sido pura vaidade sua, coisa pela qual pagou bem caro), estes seres desencadeiam um processo de destruição e desordem, ao invés deles admirarem o que você fez, eles quiseram ser você.
Você tem o poder de Deus,
olha para tudo e vê destruído, vê injustiça, fome, medo, crueldade, guerra,
doença etc., ou seja, vê a decadência de tudo encarnada e manifesta.
Você pode num estalar de
dedos, aliás, nem precisa estalar os dedos, você pode num simples pensar
restaurar tudo, tornar tudo perfeito de novo, mas você não faz nada, não faz
nada porque sabe que qualquer coisa que fizer qualquer resultado que obter,
será apenas uma ilusão. Sabe qual a pior parte de tudo isto; é que a evolução
da sua criação perfeita, o resultado desta evolução foi a decadência absoluta
daquilo que criou, um mundo predador, aonde a vida se alimenta da vida, e os
que deveriam ser os seus favoritos, são justamente os que “passo a passo”
ameaçam destruir tudo o que você criou, você sendo Deus nem consegue entender o
porquê? De eles manterem um arsenal de bombas atômicas capaz de destruir o
mundo 36 vezes, quando ele é apenas um, apenas e simplesmente um. (Marise Muniz)